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"Uma Palavra Come​ç​ada Por N" - CD | 2020

by noiserv

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1.
<i> 02:35
2.
Eram 27 dias e paraste, não pensaste, não contaste, não agarraste Eram 27 partes de um olhar, aquele que tu nunca vais querer parar Mas eram 27 metros de salto Voltaste a casa sem saber por onde entrar se aquele ainda seria aquele teu lugar naquele dia em que tudo era mais fraco naquele dia em que tudo era mais fraco parar Quis dançar mas pensou: “Nunca é tarde, p´ra entrar!” Sempre morta não pensou O caminho é sempre vão, se não tentares pisar o chão Apreender o que entender do teu próprio cansaço É vender o medo ao mar, arriscando ele voltar é ter sempre um salto por dar Não eram 27 dias por contar, era apenas uma forma de mudar não eram 27 metros de salto, era apenas uma vida cansada Voltaste a tempo p´ra tentar interpretar que qualquer um podia estar no teu lugar nesse dia tudo fica mais forte nesse dia tudo fica mais forte mudar Quis dançar mas pensou: “Nunca é tarde, p´ra entrar!” Sempre morta não pensou O caminho é sempre vão, se não tentares pisar o chão apreender o que entender do teu próprio cansaço É vender o medo ao mar, arriscando ele voltar é ter sempre um salto por dar Porque nunca vês o que nunca te dói!
3.
Mas 02:23
Eu quero ir, pensar, perto do centro Mentindo na cara por tocar, cansaço tremendo Vender sombras no meu lugar é ouvir-me a morrer Vender sombras no meu lugar é ouvir-me a morrer Eu quero ir, pensar, perto do centro Mas é o céu que me desfaz, aperta um pouco ao respirar Eu só queria, deixar o sono adormecer
4.
Parou 03:17
Repensa sempre dentro o seu terno medo de vencer mas nada mais havia dentro, parou vive intenso, sempre tenso, ternamente ao sufocar regressa sempre que se aperta No dia em que se pôs a pé, no dia em que se foi nada mais havia dentro, parou vive intenso, sempre tenso, ternamente ao sufocar regressa sempre que se aperta gente só por gente não dá
5.
Meio 02:15
6.
Picotado 03:33
Entrou, sim pensou, mas pensou mal Tentou ver-se morta envelheceu onde estás? Regressa sempre em pressa, só por estar mas volta nessa vida torta, uma dança pouco solta picotado até lugar nenhum sempre só, sempre Mas vais dançar em cima de um ar Mas vais pensar em cima de um ar Mas vais dançar em cima de um ar Mas vais pensar em cima de um ar Entrou, sim pensou, mas pensou mal
7.
Neste Andar 03:10
Eram ruas discretamente em paz formas desertas sem pensar 2, 4, 6, 8 As portas passavam sempre aos pares Enquanto eu, só, encenei tudo, encenei tudo Era um dia de folga neste andar só que eu, encenei tudo, encenei tudo As pessoas paradas sempre a olhar pouco tensas porque eu quis assim um lugar quieto onde eu … Já pensaste que tudo o que se vê foi inventado por quem não és, quem não és Era a hora em que tudo era claro Só que eu encenei tudo, encenei tudo
8.
Neutro 02:49
Não estás, só por pensar não estás Não estás, só por pensar não estás Voltar para casa numa noite em que tudo era mais tenso Esquecer o lugar onde sem remo adormeceu e vendeu sempre igual Não estás, só por pensar não estás Não estás, só por pensar não estás Eram dias mortos numa luta de querer ser sempre sempre aquela coisa que tu pensas que os outros querem ver-te Pensaste em parar em não tentar viver de novo ser neutro Vozes que não param p'ra dizer que tudo é sempre intenso Não estás, só por pensar não estás Não estás, só por pensar não estás Voltar para casa numa porta que se fecha por dentro Esquecer o lugar onde sem remo adormeceu E se prendeu sem ar Não estás
9.
Sem Tempo 02:45
Seis dias fora e fiquei sempre fora seis em que nada fui e sem tempo só, fiquei 9 e 2 era pouco de mim uma sombra em que nada vi uma volta em que não sentei seis anos por lembrar Os homens passam e o meu som parou perder o cansaço é forma de acordar Os homens passam e o meu som parou perder o cansaço é forma de acordar escrever por ler é forma de ver que nada se fica cá que tudo se vai num fim Na minha vida pouco escolhi onde estou e o que nunca sou e um dia ninguém dirá que eu também morri, aqui
10.
Por Arrasto 02:20
Eu só tentei ver-me de pé A forma incerta p´ra entender-me de cor Em casa tudo sempre depois A forma incerta acaba por encostar Mas os carros passam de pé As formas vencem de pé Mas eu não Mas eu não Mas eu não Agarro tudo o que vem por arrasto e lentamente me calo só por estar mas os vasos enchem de pé as folhas morrem de pé Mas eu não Mas eu não Mas eu não Regresso sempre que me perco, assim aconteci
11.
Tudo se prende a ti mas nada reparas é render um cego assim, é não estar Eu sempre quis ver-me de fora entender-me aqui, sem pensar Eu já me remendo por dentro, sem tocar mas tudo o que não tens reparas Sempre que me meço por acentos e vogais é porque tudo o que não tens reparas Eu apenas estou cá, de mera passagem, sempre, rente ao chão Não estar, é perto de ser o que eu não fui Não estar, é perto de ser o que eu não fui

credits

released September 25, 2020

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noiserv Lisboa, Portugal

Multi-instrumentalist singer songwriter, Noiserv is known as one of the best alternative portuguese acts in the moment. On live performances Noiserv is known as a "one man orquestra" using a lot of instruments, taking the concert into a completely new experience. ... more

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